05/07/2014

O PAVÃO


    Ave galinácea da família dos fasianídeos


   Animal de beleza ímpar, o pavão é símbolo da imortalidade e está associado à vaidade. A sua elegância passeia-se, ainda hoje, nos jardins dos palácios e de grandes parques.  
  A deusa Hera usava uma pena de pavão para assinalar os lugares que protegia.
  O trono do Xá da Pérsia, atual Irão, tinha a forma de um pavão armado, o famoso "trono do pavão", que lhes conferiria a imortalidade.


Reza Pahlavi e Farah Diba
  René Lalique utilizou esta ave em algumas das suas criações. A maior coleção deste artista pode ser visitada na Fundação Gulbenkian
   
pendente

peitoral "pavão"
   O pavão sempre foi usado como símbolo da realeza e de fausto, como no texto de José Eduardo Agualusa, em A rainha Ginga:

  As penas de pavão são usadas como insígnia real nas batalhas, festas e ajuntamentos. Centenas de pavões são criados em cercados, próximos aos paços da rainha, apenas para tal fim. Pavões são "minquisi" (plural de n'quisi, encantamento) reais. Aos pavões chamam os ambundos "n'gila n'quisi", pássaros magos, ou pássaros do encantamento.

   Mas parecer um pavão não é, certamente, o maior dos elogios, nem andar a pavonear-se a melhor imagem que podemos dar...
 Segundo o Dicionário Priberam, apavonar ou empavonar não são verbos que se devam usar para pessoas humildes e simples...
  Mas que andam por aí muitos pavões e muitas pavoas a pavonearem-se e a pupilar, ai andam, andam...
      


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